26.12.13

Ask These Three Questions…

at the End of Every Meeting:

- What do we see as the next steps?

- Who should take responsibility for them?

- And what should the timeframe be?

Record the answers and send out an email so that everyone is on the same page. This helps with accountability too (because) no one can say they're not sure what really happened.

http://lifehacker.com/ask-these-three-questions-at-the-end-of-every-meeting-1489074784

17.10.13

8 coisas se deve saber sobre comer Sushi

http://en.ilovecoffee.jp/posts/view/89

Blog

Pois é. Já fui mais assíduo a escrever no blog. Até o blog de receitas ficou parado desde 2011. Em Paris, ao contrário do que pensaria, não tenho o mesmo tempo para cozinhar e para escrever à mesma cadência que fazia.

Na realidade não é verdade. Eu cozinho, eu escrevo no Facebook, eu vou a concertos, eu agora até voltei a fazer alguns sketchs. Então porque é que o blog não tem tido entradas?

Preguiça, provavelmente. Não gosto de fazer as coisas por fazer. Um post sem erros (e sei que há alguns que estão cheios deles), com fotografias, completo, demora-me tempo. E quando não tenho as fotos que quero tenho de ir tratar delas ao Instagram.

Eu cozinho. Risito, massas, saladas tem sido frequentes. Mas cozinhar só para mim é difícil. Eu cozinho, mas não é a mesma coisa. Risoto é com amigos e deixo passar a hora das fotos. Massas são sempre invenções e nem sempre ficam como quero; falta de utensílios também tem a sua quota-parte. Saladas são mixes de coisas que vivem no frigorífico. Eu cozinho. Em Paris já fiz bacalhau com grão, favas com chouriço e um cozido à portuguesa. Ora ai está. Português emigrante tem saudades é de um cozido. Não é à quinta, mas ao Sábado que há mais tempo.

Concertos, passeios, futebol, tudo isso está pendente. Fiquei com posts pendurados, à espera de revisão, de fotos e ao acumular, ficou assim, parado.

Se há tanta coisa para escrever porque é que então o blog não tem tido entradas?

Não sei, mas vamos mudar isso?!

16.10.13

Triangle of Happiness

A simple way to calculate your job satisfaction

http://www.triangleofhappiness.com/

7.10.13

Paris

Há dias assim.

2.10.13

Paris Saint Germain x Benfica

Fui ver o jogo. Claro que se o Benfica vem jogar a Paris, nada me faria faltar ao jogo. Com excepção de não ter bilhete.

O l’equipe previa uma difícil partida para o PSG. Um jogo quente com os portugueses. Era o que eu pensava também…

Bom ambiente. No entanto apesar dos placards da UEFA a dizerem respect e fair play, os altifalantes assobiavam e gritavam sempre que se falava português pelo sistema de som do estádio. Sim, o alinhamento da equipa, o banco, as substituições, as informações aos adeptos eram inaudíveis por serem abafadas pelo som gravado de assobios. Muitas camisolas Benfiquistas nos arredores do estádio assim como por todas as bancadas. Paris, uma cidade repleta de portugueses.

Mas o jogo começou e desde cedo vi que ia ser um caso complicado de resolver. Muito jogo para o lado do PSG e zero para o Benfica. Ao fim de 30 minutos, 3 golos do PSG e eu levei as mãos à cabeça. O francês, colega de trabalho que foi comigo ria-se do facto de eu ter levado as mãos à cabeça e com a minha reacção de desilusão completa. Aí pensei no Celta de Vigo. Pensei numa média de golos em cada dez minutos que levariam à inacreditável e pesada derrota. Os adeptos parisienses começam a gritar: Onde estás tu? Onde estás tu ò português?! Demasiado mau…

Ao intervalo nada mudou os 3 a zero. Menos mal. Na segunda parte dizem que o PSG tirou o pé do acelerador. Eu acho que o Benfica melhorou a prestação. Péssima, mas um pouco melhor que na primeira

parte. O PSG por várias vezes tentaria marcar. Mas o resultado ficou em 3-0. Mais uma vez o Benfica (ou qualquer equipa portuguesa) não ganhava aos parisienses para jogos oficiais.

A lista de todos os jogos que o Benfica fez como o PSG estão aqui no blog Red Pass e depois de ler fiquei com vontade de ver uma vitória do Benfica. Mas não.

Desilusão. Foi sair do Parc des Princes, cabeça baixa e esquecer. Dia 10 de Dezembro quero estar lá no estádio da Luz para os receber. Espero que seja diferente.

14.7.13

14 juillet

Hoje é dia 14 de Julho. Dia da Bastilha. La Fête Nationale. A data de 14 de Julho foi inicialmente insituido para a festa precedente, a Fête de la Fédération e celebra-se anualmente em memória ao episódio histórico da Tomada da Bastilha, em 1789, quando teveram início os tomultos populares da Revolução Francesa. Tradicionalmente, o Dia da Bastilha é composta por um desfile militar nos Champs-Élysées, presidido pelo Presidente da República, festas e bailes populares em quarteis de bombeiros da cidade e no final do dia um concerto, seguindo-se o fogo de artifício nos Jardins du Trocadéro que fica no alinhamento da Tour Eiffel, dai as usuais fotos da festa. Por todo lado, além de turistas que começão a aumentar em grande numero nesta altura do ano e que, juntamente com as datas importantes de festas em Paris são chamariz para milhares de pessoas. Podemos encontrar tanques, camiões do exercito, jeeps e elementos do exercito que mostram, explicam e estão disponiveis para que as japonesas tirem fotos ao lado de um elemento fardado. As tradicionais roulotes de comidas e bebidas estão espalhadas um pouco por todo lado, transformando as ruas, algumas fechadas, num enorme recisto de festa. Os franceses são patriotas. Este é um momento para ver o poderio militar, mostrar à si que são uma enorme nação. O presidente, apos o desfile comprimente centenas de pessoas e recolhe ao Eliséu para depois uma hora de entrevista em directo, dando explicações e escrevendo as linhas gerais das politicas em implementação. Mais do noutros tempos, hoje o presidente falou sobre a crise no Mali (convidados no desfile com as suas tropas) da situação financeira e no incentivo ao emprego e ao investimento.

10.7.13

10 razões para viver em Paris

Só por si, viver em Portugal numa época de crise, aumentos de impostos, desemprego e até com ministros troca-tintas, o que apetece mais é mudar para qualquer outro país que pareça sano em relação ao que se passa em Portugal. Mas por outro lado, não é fácil encontrar um país com fins de semana de temperatura de 40º de máxima, com tanta praia e tanto sol. Por isso todos os fins de semana que posso vou a Lisboa, mas a realidade é que há muitas e boas razões para viver em Paris.

Mesmo se a França anda a verificar os emails, as sms e a escutar telefonemas, se o presidente já foi mais popular do que é hoje e a economia francesa já tenha tido melhores dias, mesmo assim:

1. Comecemos pelo pão. Baguetes, pão de sementes, com frutos ou simples. Há muitas padarias a fazer mesmo pão. Até há competições para se eleger a melhor baguete. Há muito e bom pão. E provavelmente é o único sitio onde podes levar a baguete para casa e indo come-la aos poucos pela rua sem ninguém comentar;

paris_juin13_01

2. Claro que tinha de ser o queijo. Muito e bom queijo. Para iniciar o almoço ou o jantar ou ainda como a própria refeição. Tabuas de queijo e pão para acompanhar. Acompanhado por vezes por alguma charcutaria. E claro, um vinho tinto no inverno ou champgane ou rosé no verão;

3. Croissants. O nome diz tudo. Croissants. Ao pequeno almoço, a meio do dia, há frescos o dia todo nas inúmeras padarias que existem em cada esquina de Paris. Folhados com ou sem recheio;

paris_juin13_02

4. Crepes. Também há em todo lado. Padarias, cafés, restaurantes, salgados, doces, feitos na hora. Recheados com doces, frutas, polvilhados de açúcar ou licores, com salmão ou ovos mexidos;

5. Melhor ainda, comer e beber em Paris é uma experiência à parte. Um simples rumsteak ou um hambúrguer num prato é agradável só de olhar. A apresentação, como de resto um pouco em tudo em Paris, é do mais importante. Esqueçam entrar numa brasserie ou num café e jantarem um dos diversos pratos que vêm na lista e não serem logo confrontados com emprenho na apesentação do prato. E depois à o vinho que acompanha;

paris_juin13_03

6. Paris é uma cidade cheia de monumentos, cheia de ruas animadas, cheia de mercados, cheia de espetáculos. Tudo ao lado do Sena, que Desde meados da primavera até meados do Outono tem uma temperatura agradável que combina com passeios à procura destes pontos;

7. Se Paris for pequena demais para a curiosidade, há muita costa para explorar, há muitas zonas históricas cheias de castelos para descobrir. Quer de carro que de comboio. E o Comboio é do melhor que se tem em Paris. Barato quando comprado com antecedência, o comboio leva a todo o país, quer na versão Original quer no TGV. TGV que em 2 a 3 horas deixa qualquer turista em Cidades como Londres, Bruxelas, Amsterdão e Genebra. Aumentando um pouco chega-se à outras cidades como Berlim ou ao norte de Itália;

paris_juin13_04

8. O metro. Meio de transporte de excelência na cidade,  leva qualquer um a quase qualquer lado. Não é preciso carro para chegarmos onde queremos em Paris. O metro é rápido e em conjunto com o RER, o comboio que atravessa Paris, liga-se os aeroportos e às gares de TGV a partida está garantida;

9. Ninguém sai à rua em pijama. O nível que os parisienses impõem no traje diário é alto. Ninguém veste calças de fato de treino para ir até mercado ou beber café de manhã ao fim de semana. A cidade da alta costura dá o timbre para o dia a dia;

10. Para quem quer vir mas não pode viver dos rendimentos, a Semana é de 35 horas, às ferias são de 5 semanas e pagas e há ainda 13 feriados com destaque para os 3 ou 4 no mês de Maio. O apoio social vai do subsidio total de desemprego pelo valor do salário, ao apoio de complemento da renda da casa, caso o ordenado não estique. Em caso de filhos, há também uma licença maternal especial que pode ir até aos 3 anos do filho, apoios da câmara para famílias numerosas e subsídios a partir do terceiro filho;

Não foi isto tudo que cá me trouxe, mas já comecei a aproveitar muitos deles. C’est la vie diz ele enquanto ergue mais um flute de champagne.

2.6.13

The Perfect Nap

Eu criei o hábito de dormir a sesta. Não é diário, não é sempre mas com os fins-de-semana e com a falta de atividade acabo por ceder a deitar-me um bocado para dormir a sesta. No entanto o meu problema é dormir a sexta, é dormir uma grande sesta.

Andei a ler sobre o assunto, por mero acaso e, segundo parece, dormir a sesta é bom. O que para mim é um opimo principio, mas por outro lado há que retirar o que q a sexta tem de melhor para não perdermos parte do dia, quer seja durante a semana, ao fim de semana ou de férias.

Quanto tempo?
As sestas que melhores benefícios trazem são as mais curtas. O facto de permitir que sejam atingidos apenas duas etapas do sono. Assim que se entra na terceira etapa mais longo e calma é mais difícil de acordar e provavelmente vão dar a sensação de lento e mole durante um bom bocado. As melhores sestas são até cerca de 20 minutos. É curto? É! Mas é curto o suficiente até para a incluir no dia de trabalho e, a melhor parte é que aumenta a concentração, melhora o estado de espirito, a reação, a resposta. Mas a soneca pode ir até aos 45 minutos, o que realmente aumenta processamento sensorial e o pensamento criativo. Mais do que isso é o suficiente para não se fazer nada o resto do dia e andar com a sensação desorientação e alterar o sono da noite.

Onde?
Claro que para dormir, queremos silêncio e escuro. A luz e o barulho interrompem a capacidade de adormecer. Pelo que o melhor é controlar o local para a sesta. Limitar os sons que distraem, usar tampões para os ouvidos. Usar óculos escuros ajudam a escurecer o ambiente e se alguém te vir, nem sequer se apercebe do teu momento de relaxamento.

Deitado ou sentado?
Estar sentado aumenta em 50% a dificuldade em adormecer. Se te esticares um pouco vais aproveitar melhor o tempo.

Desligar do mundo?
Completamente. Esquecer por 20, 30 minutos o trabalho, as horas a correria. Por o telemóvel no silêncio. Não vale apena atender uma chamada quando se esta a dormir. Por mais que se queira, vão dar conta que o fazias e é sempre melhor ligar depois com as ideias no ligar. Meditar um pouco ajuda a adormecer. Concentrar na respiração relaxar os músculos, usar técnicas de visualização de locais relaxantes.

Cafeina?
É benéfica. Se a sesta for de 20 minutos, um café antes não te tira o sono. A cafeina demora em média 20 a 30 minutos até fazer efeito pelo que ajustar o café com a sexta trará benefícios na resposta sensorial posterior.

Planear a sesta
Primeiro, a sesta deve ser antes de se andar dormir pelos cantos. Se souberes prever a sesta, após o almoço, começas a ter controlo do dia e das tarefas a fazer. Programar como ir ao ginásio ou a que hora se deve apanhar o transporte é importante para planear o dia. O mesmo se aplica à sesta.

O despertador
Quer de manhã, quer a sesta, ninguém quer dormir demais. No entanto nem sempre é fácil controlar o que se dorme. Por isso o melhor é por um alarme. Som suave permitirá acordar mais facilmente sem sentir que o coração saltou para for a de ti

O culto da culpa
Dormi hora e meia, culpa. Sinto culpa. Tenho culpa na consciência. Porquê? Porque poderia estar a fazer milhentas coisas e não. Estive a dormir. Primeiro, cientificamente a sesta está provada ser natural e em segunda está provada também que é benéfica. Por isso, controlar o tempo e aproveitar o aumento de produtividade, a energia e a capacidade mental é bem superior ao facto de se sentir culpa.


Nem todos os dias preciso de dormir a sesta. Normalmente, acontecem quebras quando estou mais cansado, ou quando os almoços de família são maiores, mais pesados. Aproveitar um plano de fim-de-semana de 20 minutos de sesta parece ser ótimo. Aplica-lo ni verão, depois do café e antes da praia à tarde, excelente. No dia-a-dia, com o trabalho parece mais complicado, mas parece-me a mim que me sinto bem pior se não produzir o suficiente porque andei grogue metade da tarde por causa do sono.

Uma dúvida? Se dormir bem à noite precisarei assim tanto de sesta?

13.5.13

Porto x Benfica

Era dia de festa. Na realidade era a festa de aniversário da mini-mi. 5 anos. Mas prolongou-se para a noite para ver a festa de o Benfica ganhar ao Porto. Ganhar o Campeonato. Festejar em grande.

No entanto a coisa não foi bem assim. O Benfica marcou e festejou-se bastante. As minis tinham começado a desaparecer cedo e não havia fundo à arca que estava carregada de gelo. E foi-se jogando. E cinco minutos depois o Porto empata. Já se esperava. O Benfica não estava a jogar tal como o vi jogar contra os turcos no 15 dias antes. Esta pálido e com pouca vontade de ganhar.

Veio a segunda parte e foram mais 45 minutos de nervos. O empate era bom. As imagens mostravam uns adeptos do Porto nervosos. Sabiam que este não era o melhor resultado. E chegam os descontos. E mesmo no final destes, o balde de água fria com o segundo golo do Porto.

FBL-POR-LIGA-PORTO-BENFICA

A partir deste momento o Porto está à frente do campeonato. Tem mais um ponto que o Benfica. E não foi no dragão que o Benfica se habilitou a perder o campeonato. o desaire começou no jogo na semana anterior, em casa, com o Estoril, que o Benfica se deixou empatar a 1 perdendo a preciosa vantagem.

Os finais de época do Benfica, com o Jesus à frente têm sido penosos. Já estivemos perto de ganhar e na recta final, falta “gás“ à equipa. Os jogos pioram e este ano, com a Liga Europa mais “gás” foi consumido. E a equipa acaba por quebrar.

Resta esperar pela final da LIga Europa, depois pelo deslize do Porto, que joga fora, frente o terceiro classificado e por fim a Taça de Portugal frente ao Guimarães.

Carrega benfica!

12.4.13

Pink Martini no Grand Rex

Ontem fui ver Pink Martini no Grande Rex e foi um exelente concerto.

No ano passado tinha pensado ir ver, mas como deixo para a ultima a compra dos bilhetes, acabei por não conseguir ir. Por sorte (para mim, China Forbes foi operada às cordas vocais no verão passado pelo que foi Storm Large que ficou a tomar conta dos vocais.

No entanto, depois de ouvir Stome Large nalguns videos no Youtube e percebi que ela não fica nada a trás de China Forbes. De tal modo que as digressões passaram a ser alternadas entre um e a outra. Stome Large tem ainda a particularidade de vir das áreas do rock e metal, sendo que cantou com Dave Navarro,  guitarrista dos Jane's Addiction ou Shaunna Hall dos 4 Non Blondes

Este ano, assim que soube, aproveitei logo para comprar.

Os Pink Martini são uma pequena orquestra formada por Thomas Lauderdale e tocam diversos genéros, passando pelo clássico, latino, bossa-nova, jazz, pop clássico e até world music sendo possivel ouvir temas em inglês, francês, italiano, espanhol, português, alemão, turco e japonês.


pink martini_grand rex

O concerto foi excelente. Foram mais de duas horas que passaram por todos os êxitos dos diversos discos da banda e como a especial aparição de Saori Yuki, cantora e actriz japonesa que tem grande sucesso no pais do sol nascente. Algumas musicas que os Pink Martini apresentam nos seus álbum são sucessos dos anos de 60 e 70 de Saori Yuki. Aos 68 anos, juntamente com alguns espectadores japoneses que se encontravam na  plateia e foram chamados para fazer o back vocals numa das músicas. Para Saori Yuki, cantora com mais de 30 anos de êxitos foi a estreia em Paris.

Thomas Lauderdale e China Forbes fizeram as honras, não só através da música mas por uma constante interação com público, numa espécie de frenglish. Tentaram falar francês para um público que recebeu muito bem as “calinadas na gramática” e as misturas com o inglês.

No final ainda subiram duas vezes ao palco para dois encores que finalizaram o concerto num Grand Rexe completamente cheio.

10.3.13

Dimanche

Hoje foi dia de passeio.
O destino foi o Parc de La Villette.

lavillete_01

Eu já lá estive diversas vezes. O Zénith, sala de espetáculos onde vi Alter Bridge, Incubus, Soundgarden e onde vou ver dia 12 The Killers é mesmo no centro do parque.

lavillete_02

É um enorme parque verde com diversos espaço lúdicos. Jardim infantil. Um canal, que é navegável, um espaço de ciências dedicado as crianças, museu da música, livraria, a Géode, que é uma enorme esfera com um cinema por dentro, muito ao tipo do planetário que temos em Lisboa. A Géode foi desenhada pelo arquiteto Adrien Fainsilber e pelo engenheiro Gérard Chamayou e tem uma dimensão de 36 metro de diâmetro e é composta por 6,433 triângulos equiláteros em aço inox polido em forma a refletir a envolvente.

lavillete_04

Ao lado temos um submarino em doca seca para ser visitado. Chama-se Argonaute. O argonaute é um verdadeiro submarino de aço dos anos 50 e retirado da frota de 1982. A visita mostra a realidade e a técnica utilizada nos submarinos, visto da sala de comandos assim como junto à sala dos lança torpedos.

lavillete_03

Estava sol e fez uns fabulosos 16 graus. já cheira a primavera…

9.2.13

Táxi

Como é possível que um taxista se ache no direito de julgar a minha idade, a minha capacidade ou a dimensão do percurso que pedi para fazer?

Parece que teve 2h45 à espera de cliente no aeroporto e como lhe pedi um percurso até à Estrada de Benfica, ficou todo irritado porque mais valia ter ido jantar, porque sou jovem e poderia ter subido la acima apanhar o táxi e ali ficam os mais velhos. Mas eu cheguei ao aeroporto ou vou a deixar o aeroporto?!

Depois é a vida que é difícil e que, diz ele, são os taxistas que estão sempre a protestar.

Queria serviço?! Teve. Era curto?! azar. Se quer percursos compridos vá para motorista de autocarros expressos!

P.S.: Ainda deixou escapar: nem sequer trás mala!

28.1.13

Divx

Hoje vi o Lincoln e o Hotel Transylvania.

O primeiro estreia lá para o meio da semana e o segundo lá para meados de Fevereiro.

Não tenho visto muito filmes. Tenho ando mais pelas series. Todas as semanas 5/6 episódios de series que tenho acompanhado, mais o The Daily Show com Jon Stweart deixam pouco espaço para filmes. E depois ainda há umas duas ou três series que estão à espera de tempo para as ver.

Vi o Lincoln.

Paris, arquitectura e afins

Faz quase dois anos que rumei a Paris. Não em busca da galinha dos ovos de ouro, não à procura de juntar dinheiro para a famosa retrait, mas porque queria trabalhar em arquitectura num local diferente. Perceber como se fazem projectos noutros países, o que exigem, como funciona, no fundo apreender. Claro que ter ficado com demasiada disponibilidade em virtude de Lisboa, Portugal ter deixado de ter projectos também ajudou. E se queria conhecer como se fazem projectos por essa Europa fora, deveria ter ido mais longe. Mas fui ficando em Paris.

Um convite foi-me feito e vim ajudar. Depois de muitos meses no vai não vai, interessa não interessa, cheguei a Paris em Abril de 2011. Sítio para dormir, capacidade financeira para me permitir ir a Lisboa todos os 15 dias ajudam a diminuir a distancia. O telefone fixo, o Skype e os emails também permitem que me sinta mais perto do que na realidade estou.

Mas ao fim de quase dois anos, tudo é questionável. Conhecemos melhor a empresa onde se trabalha e só tenho ideia que impera a má gestão, a desorganização e ainda algo que se usa em jargão como tesão de mijo. Interesse em tudo que se perder com o passar dos tempos.
A equipa é jovem e aposta-se nos estagiários. Os mais antigos têm um ano e meio. Todos os restantes menos de um ano. Há passagem meteóricas de estágios de 15 dias. Mandam-se vir coreanos por dá cá aquela palha. Há um acordo com uma instituição coreana por isso é só pedir. Não há formação, explicação ou integração inicial na empresa. Trabalhamos com hipotéticas bases rígidas de organização mas ninguém dá um pequeno lá-mi-ré sobre isso e é atira-los aos projectos.
Ao contrario do que oiço dizer, os jovens apostam no empenho com a falta de experiência. E é verdade. Mas não os vejo serem apreciados por isso. São lentos, não percebem o que se lhe diz, estão mal preparados é o que oiço.

Uma equipa mal preparada jovem de mente e jovem no local de trabalho não é uma equipa produtiva. Faz noitadas. Esforça-se. Mas a produtividade não é chegar às 8h30 da manhã e estar até às 19h a querer controlar tudo menos o trabalho que se tem de fazer para depois ficar até às 22h a fazê-lo. Andar 70% do tempo a dizer que se está ocupado e os restantes 30% a tentar interiorizar que se está ocupado, pode enganar o cérebro para nos sentirmos úteis e produtivos, mas à volta todos vem o que realemtne acontece.

Gerir não é fácil. Clientes, instituições, projectos, equipa, chefe...

3.1.13

Back in Paris

E depois da passagem de ano voltei a Paris. Não sem antes ter de mudar de voo no aeroporto, Ter esperado 6 horas pelo embarque e me terem tirado o lugar por over booking. Mas cheguei!

Torre Eiffel