6.12.11

Pasta com bacon e abobora

Pasta com bacon e abóbora  

250 gr de massa de conchas
75 gr de puré de abobora
30 gr de queijo creme light
35 gr de leite em pó
1 dente de alho
35 gr de bacon picado
cebolinho ou manjericão
sal e pimenta
azeite

Cozer a massa até ficar al dente. Escorrer e reservar. Numa frigideira, saltear o bacon e o alho picado com um pouco de azeite. Deitar a massa e baixar o lume. Deitar a abobora em pure, o queijo creme, tempere com sal e pimenta e misture até envolver.Tire do lume e salpique com um pouco de azeite, um pouco de bacon salteado e ainda cebolinho ou manjericão picado.

http://www.menshealth.com

29.11.11

Maleitas

Li a Sábado e fiquei a saber que:

A partir dos 30 é sempre a aumentar... 2 kilos por decada!
Duas horas de TV aumenta o risco de obesidade em 23%!
Viver em stress cronico faz envelhercer até 17 anos.
Meio quilo de gordura tem cerca de 3500 calorias para gastar
Perdemos cerca de 40 mil nervos por dia...
A perda de memoria começa aos 20!
Perdemos cerca de 4kg de pele por ano.
A tendencia e vir a precisar até 3 vezes mais de luz para ver que quando tinha 20 anos.

Ou seja, Kurt Cubain, Jimi Hendrix e Janis Joplin é que estavam certos: O melhor é morrer cedo do que destas maleitas todas juntas.

1.11.11

Paris Game Week

Este fim de semana foi por Paris.

E foi em grande. Sexta o gas foi-se. o 16e esta ficou sem gas. As temperaturas baixas que cairam rapidamente (ja vi 0° graus no Accuweather do iPhone) criaram um pico de aquecimento com toda as pessoas a ligarem as caldeiras ao mesmo tempo. A rede de gas não resistiu. Ha buracos por todo o lado à procura de valvulas com fugas. O caos! Banho de agua fria e falta de aquecimento em casa.

Aproveitei no Sabado fui até Porte de Versailles ao Parc de Expositions. Passei meia hora na fila para a compra do belo ingresso, mas foi arte ao sol para fazer um pouco de fotosintese e aquecer.

Apesar de haver diversas exposições, a que me levou la foi o Salon du Chocolate e a que visitei foi O Paris Game Week. Freaks e geeks! A loucura...

11.9.11

Week-end à Paris

Mais um fim-de-semana em Paris. E, como sempre, há o que fazer por estes lados.
E para este, o percurso por Paris incluía a Exposição do blogue Paris versus New York, a Exposição sobre o Metro de Paris, no Musée des Arts et Métiers, a Exposição da Zaha Hadid no Institut du Monde Árabe e o percurso do filme Before Sunset.

Paris versus New York

Para começar fui ver a exposição Paris versus New York na Colette na Rue Saint-Honoré e descobri que a colette nao é só galeria, mas também loja de roupa para novos talentos, livros, gadgets, postais, restaurante café, musica, lomografia. A colette Desenvolve-se entre os pisos –1 e 3 que estão Sempre lotados e as exposições estão distribuidas pelas paredes dos diversos pisos.

E pus-me a caminho, pela Rue Saint-Honoré em direcção ao Museé do Louvre, onde encontrei na praça em frente à entrada da estação de metro Palais Real – Museé du Louvre festejos do Dia da Catalunha, 11 de Setembro. Produtos tradicionais catalães (enchidos, queijos, vinhos) estavam à venda e em degustação para os interessados.

Dia da Catalunha

Seguindo de metro, deixei para trás o Palais Real – Museé du Louvre e segui para o Musée des Arts et Métiers onde vi a exposição sobre o Metro de Paris que, foi inaugurado com a Linha 1, em 19 de Julho de 1900.

Metro Arts et Metiers

A exposição mostra aspectos técnicos da circulação actual assim como de há 20, 40 ou 60 anos. Diversos filmes das diversas épocas mostram a construção, a manutenção, a análise de dados sobre a circulação, acompanhado por descritivos, maquetas e esquemas. Desde às antigas carruagens aos métodos de construção do inicio do século 20, tudo está documentado de modo a perceber-se as dificuldades e a dimensão de todo os sistema.

Seine

De seguida, desci a Rue Beaubourg em direcção ao Hôtèl de Ville, passando pelo quarteirão do Centre Pompidou, onde milhares de pessoas aproveitavam o sol. Depois do Hôtèl de Ville, atravessar o seine para a Île de la Cité em direcção à Notre-Dame, passando para a Rive Gauche (margem sul do Seine) na Pont l'Archevêché. Segui pelo Quai de Montebello até à Rue de Petit Pont, onde começa o percurso do filme Before Sunset, na livraria Shakespeare and Company, onde Jesse se encontra numa apresentação do seu livro.

Shakespeare and Company

Seguir o percurso do filme é complicado. Apesar de no filme o percurso parecer todo feito numa sequência única, na verdade apenas partes realmente encaixam. Da livraria Shakespeare and Company, passam por algumas ruas e acompanham o Seine junto ao Quai de La Tournelle onde se encontram diversas bancas que vendem livros antigos, fotos, discos, poster. É aqui, no filme do Midnight in Paris, Gil compra o diário de Adriana.

Quai de La Tournelle

Antes de passar para a Rive Droite, no final do Quai de La Tournelle, a Exposição da Zaha Hadid no Institut du Monde Árabe.

Institut du Monde Arabe

Segui na direcção da Place de La Bastille. A partir daqui O percurso aqui torna-se mais complicado porque a sequência reproduz localizações que não se encontram perto umas das outras. Como tal, resolvi partir à procura do ponto final do meu percurso, Le pure Café, onde Jesse E Celine bebem um café. Rue du Faubourg Saint-Antoine, Av. Lendru Rollin, Place Père Chailler, Boulevard Voltaire até chegar ao Le Pure Café , onde bebi uma cerveja após os 4,0km desde a livraria Shakespeare and Company.

Le Pure Café

27.8.11

Captain America

Fui ver o Capitão América.

captain america

Em 3D. Não gostei. Havia mais 3D no genérico final que em todo o filme. Muito escuro. E um heroi de escudo é assim um bocado parvo perante tantos sem escudos e capas. Mas é a história. As legendas em francês atrapalham um bocado. E é isto. :-S

21.8.11

Metro de Paris

Numa das minhas primeiras visitas a Paris foi-me dito que há troços e estações que não estão no activo. E que há passeios, de tempos a tempos, a estas áreas que já não estão ao serviço. Achei estranho, mas o Metro de Paris é tão antigo e grande que num século de vida é natural que estações tenham fechado, que linhas tenham alterado que novas tenham aparecido.

Metro de Paris

Depois de aqui chegar, pesquisei por uma balade no metro de Paris. E acabei por descobrir um mundo subterrâneo em constante mutação. :-) Senão vejamos:

O metro de Paris foi inaugurado a 19 de Julho de 1900, para a exposição Universal de Paris. Rapidamente se desenvolveu, na sua grande parte até ao inicio da Primeira Grande Guerra. Neste momento, são Ao todo são 214 km divididos por 16 linhas em grande parte subterrâneas e 300 estações, das quais, 62 são interfaces. Paris tem um dos sistemas mais densos, com 245 estações dentro dos 86,9Km2 que compõem a cidade de Paris e é o segundo sistema com mais tráfego, a seguir ao de Moscovo.

Metro de Paris

Agora os pontos interessantes:

  1. Existem duas estações que nunca foram usadas

    Porte Molitor - serviria a saída do Parc des Princes e Roland Garros no entanto a logística de a usar mostrou-se complicada. Construída em 1923 nunca foi sequer ligada ao exterior.

    Haxo
    - é uma estação que foi construída em 1921 para ligar duas linhas mas que por mudança estratégica foi abandonada, pelo que nunca foi efectuada uma ligação ao exterior também. Ligaria a linha 3 e 7, agora pequenas linhas 3bis e 7bis. Há no entanto um projecto para que a estação em conjunto com estas pequenas linhas deem originem a uma nova linha.

    Nenhumas destas estações estão acessíveis ao serviço pelo que não é possível vê-las.
  2. Estações fechadas e reabertas

No inicio da segunda grande guerra, o metro de paris fechou 85 estações. Esta situação deveu-se pelo facto de além do processo de redução de serviço em tempo de guerra, ser efectuada também uma requisição dos trabalhadores do metro para as linhas da frente.

A maior parte abriu no final da guerra. Algumas mantiveram-se fechadas por mais uns anos, havendo novas reaberturas em 1962, 1963, 1968 no entanto com horários encurtados. Foi já recentemente que estas estações começaram a abrir como as demais.

Em 1988 a ultima das estações a abrir, foi a CLUNY, agora como o nome de Cluny - La Sorbonne para permitir interface como a estação de RER mais próxima.

Uma estação que abriu e voltou a fechar mais tarde foi a estação de Saint-Martin. A razão para o seu fecho é o mesmo ao das 3 estações que se mantêm fechadas desde 1939: Arsenal, Champ de Mars e Croix-ROUGE. A proximidade como outras estações, menos de 100 metros.

Todas estas estações estão localizadas na linhas de serviço pelo que com um pouco de atenção é possível ver as estações abandonadas. Eu já consegui ver de fugida as estações de Champ de Mars e Croix-ROUGE.

Houve ainda estações que acabaram por dar origem uma só e ainda algumas que foram deslocadas em épocas de expansões para permitir a circulação de novas composições.

Há ainda 3 estações que não foram sequer finalizadas, mantendo-se apenas como caixas de betão construidas. São elas La Défense – Michelet e Élysées – La Défense que se previam para a expansão da Linha 1, mas que pelo facto de o atravessamento do Seine na zona do Prolongamento ter custos demasiados altos, este foi efectuado superiormente, o que as deixou abandonadas até hoje e Orly-Sud, estação prevista aquando da construção do aeroporto, sendo que não havendo projectos para ligação deste a Paris por uma linha de metro, se mantem como um espaço vazio em betão sob o terminal.

Metro de Paris

Para se ter uma ideia das linhas de metro existentes e destas estações, encontrei um mapa muito interessante que até nalgumas estações existentes se commpreende o porquê de existirem cais vedados ou sem uso.

Sobre as estações abandonadas e algumas linhas e tuneis encontrei ainda um excelente post aqui que ilustrado com fotografias muito interessante e explicações densas sobre os locais.

7.8.11

Ferias, holidays, vacances…

Cheguei de Paris há uma semana mas nada aconteceu. Entre doeças e assuntos a tratar pouco tempo tempo tive para curtir praia, calor… Basicamente curtir o verão. No entanto, que tive oportunidade eis que o tempo não ajudou.

Passado uma semana, eis-me nos reinos dos algarves. Mais uma vez Lagos, mais uma vez na marina. Sol e praia já deu um pouco, calor há algum especialmente de não houver vento o que não está a ser possivel. Estes barcos de velas todos na marina de vela hasteada a esta hora já estavam era no Burgau ou algo assim.

Marina de Lagos

Mas o melhor, para já, foi a vista soberba que este apartamento tem sobre todos estes veleiros atracados. Convida a um fim de noite (se possviel quente) na varanada a beber um copo e a conversar ou a escrever um post.

27.6.11

week-end à Paris

Este fim de semana foi um pouco de ronha.
Sábado sai de manhã para fazer umas compras nos saldos que começaram a 22 de junho.

Rue de Rivoli

Rue de Rivoli e ao fim de 15 minutos era a loucura. E nao comprei nada. O primeiro fim de semana de saldos as lojas abrem sábado e domingo e nas galerias Lafayette o controle de entradas é grande que o fluxo é demasiado para a capacidade do espaço.

Hôtel de Vile

Fui até ao Hôtel de Ville onde na praça em frente foi instalado um jardim efémero. Espaço agradavel.

Hôtel de Vile

Depois só voltei a sair ao fim do dia.
Fui até aos lados da Notre Dame. Segui para a Île Saint-Louis, uma das duas ilhas naturais do Sena para ir comer o melhor gelado de Paris ao Le Flore en L’ilê. Nao se será o melhor mas era bem bom. Sentado no cais junto ao rio, ali fiquei um bocado. Seguir caminho, pela Boulevard de Saint-Germain, chegar ao Les Deux Magots. Por este café passaram Simone de Beauvoir, Jean-Paul Sartre, Ernest Hemingway, Albert Camus e Pablo Picasso. Inicialmente eram uma loja de lingerie de seda numa rua perto e que após uns anos se estabeleceu no local onde se encontra o café. A loja mais tarde deu lugar ao café que actualmente é muito visitado por turistas. Depois foi seguir até Montparnasse pela Rue de Rennes e completar os 3,5km da caminhada.

No domingo também só sai ao fim do dia. Esteve muito calor, pelo que andar ao sol alguns quilometros não é a minha ideia de uma tarde bem passada.

Assim, perto da hora de jantar resolvi dar uma volta.
Há lusco fusco até perto das 22h30 pelo que fui até perto do Louvre beber uma cerveja no Café Blanc.

Café Blanc Paris

Um espaço com um visual caracteristico de Paris, numa zona calma. Segui pela rue Saint-Honoré que vai ligar à Rue des Halles e no fim à Rue de Rivoli. Entretanto entre ruas mais pequenas e algumas escadarias, sai no Quai de L’Hôtel de Ville, com destino à Galerie 88, um pequeno mas muito interessante restaurante onde jantei.

Galerie 88 

Sendo já tarde, deu ainda para tirar uma foto ao pôr-do-sol no Sena sobre a Pont Louis-Philipe, perto da 22h25 para finalizar os 2,8km do passeio.

Pont Louis-Philipe

21.6.11

fete de la musique

O dia 21 de Junho é a festa da Música. Por todo o lado há musica, concertos, eventos…

Fête de la Musique

Na Rue Cler, as esplanadas de alguns cafés estão na rua e nas zonas de esplanadas bandas amadoras tocam. E é assim um pouco por todo o lado…

20.6.11

11.6.11

O dia em que perdi o avião

Hoje perdi o avião.

Algum dia tinha de ser a primeira vez. Depois da troca dos meses junho/julho nos voos para Barcelona, hoje cheguei tarde ao check in.

A realidade é que sempre cheguei em cima da hora do fecho. E vinha no autocarro a pensar, João Gomes, um dia destes entalaste. Nem foi mais longe. Quando cheguei a Orly, eram praticamente 7h da manhã. Claro que a senhora que tinha 12 caixotes para levar não ajudou quer quando entrou, tendo esperado 10 minutos para tratar dos assuntos quer na saída que tive de esperar pois como primeiro a entrar no autocarro, fui o ultimo a ver a sua bagagem.

Seguir para o check-in e... Evacuado! Militares e policías por todo o lado. A partir do balcão de check-in até ao meio da rua... Entretanto vejo movimento do outro lado da barricada. Há pessoal nos balcões de check-in finais. Sair e dar a grande volta para contornar o aparato. Ao chegar lá os balcões de check-in do 110 em diante estão abertos. E tenho tanta sorte que em vez de ser no 81-83 é no 121-123. Ou seja estava fechado porque já passavam 5 minutos da hora... Bem, nada a fazer.

Agarrar e comprar um bilhete para Lisboa. TAP Orly-Lisboa, 438€... 400?!?!
Bem, resolvi procurar alternativas. E encontrei. TAP Orly-Porto com escala... Escala. Que remédio. Depois apanho o Alfa... Mas escala aonde? Em Lisboa. Ah, entao o voo é Orly-Lisboa-Porto? Fico em Lisboa. E o preço? 168€?! Entâo o raio do voo é à mesma hora do voo para Lisboa e custa 3 vezes mais?!
Vai se lá perceber. Mas comprei...

Entretanto, à entrada do avião lembro-me que as malas vão para o Porto. Aterrando em Lisboa elas seguem e eu fico.
Chego ao balcão de transfers, tenho de ir aos perdidos e achados e duas horas de espera. Chego aos perdidos e achados são apenas 45 minutos. No fim ficou por menos de 20m...

E depois foi seguir para o Magoito e churrascada...

25.5.11

Les cars

Ainda estou para perceber como funcionam os autocarros Les Cars da Air France.

Acordo cedo para apanhar o primeiro nos Invalides e não passa lá estando uma hora à espera pelo seguinte.
Chego e quero descer numa das paragens, Duroc e não para. Aliás Depois da Primeira paragem foi directo para o terminus, PLace d’Etoile.
Sempre que sai de paris para um dos aeroportos o caminho entre as paragens dentro de Paris em que ambas as linhas passam foi sempre diferente. Bem, fiquei a ganhar porque é sempre uma parte da cidade que conheci. Mas, sinceramente… Há ou não há um precurso defenido?!

16.5.11

1,00 euro

Desde que cheguei não encontrei nada a baixo de um euro. O café custa 1,00€. Também ja o paguei a 3,00€ numa esplanda.
De resto, ir às compras é facil… Tudo é a cima de um euro pelo pelo numero de artigos facilmente faço as contas…

Até hoje! Encontrei croissants a 0,95€. 95 centimos.
Ainda dizem que isto é caro…

Course des gaçons de café

Ontem foi a tradicional Course des gaçons de café entre a Place des Vosges e a Mairié de Paris.

É uma corrida entre os empregado de cafés de Paris com 200 participantes, que são sorteados por todos os inscritos. Os garçons vestidos a rigor de fato de trabalho e sapatos com o tabuleiro de baixo do braço fazem desta corrida uma atracção todos os anos.

course_garcons

Esta é uma corrida antiga. Já nos anos 40, durante a ocupação nazi, a corrida era uma atracção de Paris.

15.5.11

Samedi, 14 de mai

Mais um Sábado por Paris.

Acordar cedo, arrumar as coisas em casa e sair. Desta vez foram 4,0km. Entrar no Metro e sair em Cluny-La Sorbonne. Seguir pela petit pont e seguir para a Cathédrale NotreDame de Paris. Claro que a ideia não era ir lá dentro. Isso fica para outra altura, com visitas, em tour. Fui porque era em fente que se realizava la Fête du Pain. Ora, mete pão, tenho de ir. E fui. Entrei. Não há broa de milho, nem pão de Mafra de avintes nem nada. Baguettes. Dezenas de baguettes. Centenas a sair do forno.

La fête du pain

Todoos anos, em Maio, realiza-se a festa do Pão. Em Paris este ano realizou-se entre 9 e 16 de Maio, sendo que entre 12 e 16, junto a Notre-Dame há padeiros a fazer pão e bancas com baguetes simples ou recheadas. Os melhores padeiros concorrem pela melhor baguette, pelo melhor croissant. Eu competi pela possibilidade de comer meia baguette que, entre os visitantes da festa e da Notre-Dame que eram mais que muitos, o acesso a uma banca era dificil, demorado e competitivo. Mas consegui a minha… De chÈvre com fiambre.

La fête du pain

Seguindo pela Pont d’Arcole, cheguei Hôtel de Ville de Paris. O Hôtel de Ville é a Câmara Municipal de Paris. O edifício original foi a Câmara Municipal deste 1357. No entanto, 1874 foi alvo de obras profundas de remodelação após um incêndio 3 anos antes. Estas obras demoraram cerca de 8 anos e trouxeram o Hôtel de Ville como se encontra hoje. Em frente ao edifício, está situada a Place de l'Hôtel-de-Ville onde constatemente existem acontecimentos. Se este fim de semana haviam campo de basquetebol para 3, já lá vi uma pista de gelo e tapete verde imenso com ecrã gigante para ser vistos os jogos do mundial de rugby em 2008 (o segundo desporto por cá é o rugby, mas um dia falo disso).

O que continua sempre instalado nesta praça é um carrousel à velha tradição. Só vi dois, este e um outro ao fundo da escadaria do Sacre Coeur. Tem um aurea de seculo xviii, de reis e de festa em Versailles. Como se vê só em filmes.

Seguindo pela Rue du Renard, fico nas traseiras do enorme Centre Georges Pompidou. Já lá estive dentro, pelo que desta vez fico-me por fora, na esplanada do Café Beaubourg, desenhado pelo arquitecto Christian de Portzamparc. O café faz parte do grupo Costes, que além do Hotel Costes detêm, diversos cafés e restaurantes por Paris. E ainda um set de CDs de louge music que são muito bons, por sinal.

A partir daqui segui em direcção aO Jardin du Forum des Halles, que afinal já não tem jardim. Mas sim uma mega operação urbanistica decorre até ao final de 2011 para renovar o espaço. Resolvi ir para os lado do Louvre, mas sem qualquer destino definido. Passei pelo Café Blac, que não parei, mas com o aspecto retro que tem, vou ter de ir lá beber um copo de sauvignon ou assim. Segui pelo Louvre, apenas para dar uma volta, cheguei à Rue Saint-Honoré, onde uma pequena orquestra tocava para algumas pessoas. Violino, Violoncelos, clarinetes tocavam em frente ao Hôtel du Louvre. Agradável tarde.

7.5.11

Fim da semana

E o que é que Paris tem, perguntam vocês…

Tem esplanadas em barda para beber um copo no final de sexta-feira, antes de seguir para algures jantar. Aliás, para final de sexta-feira ou outro dia qualquer. Especialmente agora que tempo primaveril entrou.

Le Trouville

Hoje foi dia de ir até à Place d’ècole Militaire, para a esplanada do Le Trouville, beber um Pommery.

E com isto são 22h20 e não se jantou. É seguir até Saint-Germain que alguma coisa se arranja.

5.5.11

Perdi-me

E não é que na volta de casa perdi-me?! Dei a volta na rua errada, fui parar À Pont des Invalides em vez de ir para a Pont d’Alma.

Conclusão, toma lá 1 km a andar a pé até chegar à estação de metro de Alma-Marceau.

30.4.11

Samedi, 30 de Avril

Hoje é Sábado. E como tal, a escola é aqui de frente para a janela do quarto e acordei com o o toque de entrada. E estando acordado, tá arrumar os que ainda não tinha arrumado. Depois vamos dar uma volta.

Foram 5,5km. Sai da Rue d’auteuil e seguir pela Rue Michel-Ange, Avenue Mozart e depois Rue de Passy. A meio desta rua existe uma enorme esplanada que dá para o Marché de Passy que parece que tem pastéis de bacalhau. Embora acertei mesmo na hora em que estava fechado. Entre as 13h e as 15h. Seguindo A rue l’annonciacion, temos uma pequena e pedonal rua comercial, com todo o tipo de lojas. Desde uma loja de design com algumas peças interessantes à loja que vende broa de milho, pão de centeio e o belo papo-sêco. Tinha pasteis de nata, bolos de arroz, bolas de Berlim, tigeladas e também Chouriços e farinheiras. E bacalhau!

paris_301104

Como a intenção era ir para a zona do Trocadéro, atravessei o Passy Plaza para voltar À Rue de Passy. Segui pela Boulevard Delessert onde se faz a vénia :-) ao pequeno monumento de Luís de Camões, na Avenue de Camöens que na realidade é uma escadaria. Seguiu-se o Jardins du Trocadéro e passagem pelo Palais de Chaillot onde havia alguma actividade reenvidicativa. Manisfestações pró Líbia libertada e um jovem, quiça sobrinho do Kadhafi em Erasmus manifestando-se pró regime. :-)

E com isto estava já na hora de comer qualquer coisa. E seguindo a Avenue du Président Wilson chegamos ao Palais de Tokyo e Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris. No primeiro pode-se comer qualquer coisa vegetariana. No segundo também se come uma bela sobremesa. Tudo na esplanada com vista para o Sena e para a Tour Eiffel. Depois foi seguir para Place de l'Alma para “desmoer” o almoço.

29.4.11

Dia 1

Estou instalado e está a começar o dia. Vamos lá ler legislação francesa para abrir as pestanas. Faz parte. Arquitectos a nivel de legislação são piores que os advogados. Há papel para ler que nunca mais acaba. Descobri que se constroi diferente e pior. Mas o conceito de casa é diferente.

Agora, irritante irritante é o teclado! O M está onde está o Ç, o Q e o A estão trocados. O W está algures não sei aonde. A @, a acentuação não se encontra, os números por definição dão sinais! Confuso…

Olq co,o estqs? é o equivalente a Olá como estás? Lindo não é?! NOT… Aliás No!

Rue Cler

A vantagem de chegar a uma quinta-feira é que amanhã é Sábado :-)

28.4.11

Paris

Cheguei. Demorou 3h30 para sair do aeroporto, com os cumprimentos da TAp e depois foi sempre a andar. Estou instalado, portátil a funcionar, net a bombar e mala desfeita. Agora é hora de dormir que amanhã é outro dia.

27.4.11

Menos de 24 horas...

Faltam menos de 24 horas para embarcar nesta nova experiência. Nervoso, ainda não, mas todos os momentos penso vai ser a última vez que faço isto nos próximos dias… Logo, a noite é que é capaz de ser agitada. É de esperar :-)

Entretanto estou a pensar em mudar o nome disto para gomezzz no país das baguetes ou do Ratatúi…

Rõsti de queijo e cebola com Caril de espinafres com couve-flor

 Rõsti de queijo e cebola com Caril de espinafres com couve-flor

1 couve-flor média
6 colheres de sopa de óleo vegetal
1 colher de chá de sementes de mostarda
1 colher de chá de cominhos em pó
1 colher de chá de garam masala
1 colher de chá de açafrão-da-índia
2 dentes de alho, esmagados
2 cebolas
1 malagueta verde, às tiras
500 g de espinafres
5 colheres de sopa de caldo de legumes
1 colher de sopa de coentros, picados
900 g de batatas
50 g de queijo gruyère, ralado
2 colheres de sopa de salsa, picada
1 colher de sopa de azeite
25 g de manteiga
sal e pimenta

Corte a couve-flor em pequenos florículos. Aqueça o óleo numa caçarola funda à prova de calor. Junte as sementes de mostarda e cozinhe até começarem a estalar. Adicione as especiarias restantes, o alho, a cebola cortada às rodelas e a malagueta e cozinhe, mexendo constantemente, durante 2-3 minutos. Junte a couve-flor, os espinafres, o caldo de legumes, os coentros picados e o tempero e cozinhe em lume brando durante 15 minutos até a couve-flor estar tenra. Destape a caçarola e deixe ferver durante 1 minuto até os sucos engrossarem. Transfira para um prato de servir aquecido.

Escalde as batatas numa panela com água a ferver com pouco sal durante 10 minutos e deixe arrefecer. Descasque as batatas e rale-as grosseiramente com um ralador. Coloque a batata ralada numa grande tigela. Junte a cebola, o queijo e a salsa. Tempere bem com sal e pimenta. Divida a mistura de batata em 4 porções de igual tamanho e forme bolos. Aqueça metade do azeite e da manteiga numa frigideira e frite 2 dos bolos de batata em lume forte durante 1 minuto, reduzindo depois o lume e cozinhando-os durante 5 minutos até ficarem dourados por baixo. Vire-os e cozinhe durante mais 5 minutos. Repita o procedimento com a outra metade do azeite e da manteiga e frite os 2 bolos restantes. Transfira para os prato pratos e servindo de imediato.

http://www.receitasvegetarianas.net

26.4.11

Contagem decrescente

Estou em contagem de crescente. Vou embora, apesar de de voltar de 15 em 15 dias, está complicado. As saudades marcam território. E ainda não foi…

Para o mix de saudades com o brilho do novo mundo e a curiosidade (com alguma apreensão também) de como ficarei por lá. Em Paris. Vamos ver… Está quase…

20.4.11

Taça de Portugal

Estive lá. Pensei que a devolução de 1.600 bilhetes por parte do Porto era premonição de que o Benfica acabaria por passar a eleminatória.

slbxfcp_210411

O Benfica entrou atrás e o Porto muito à frente e uma boa parte da primeira parte pareceu que nenhuma das equipas estava a tentar mudar o resultado. Mas a meio a coisa começou a correr melhor, sendo que o Benfica até pressionou mais.

A segunda parte, o porto foi um cilindro. Foi melhor, muito melhor. Aliás, a época mostra isso. E Jorge Jesus não soube, opinião minha, efectuar as substituições na altura ideal. Sofrer três golos em 10 minutos e fazer a última alteração menos de 5 minutos antes do final do jogo não foi boa solução.

Tivemos a hipotese de ganhar a Taça, uma vez que o segundo finalista é mais forte e fomos morrer na praia.

18.4.11

Rádio Energia 2.0

A Rádio Energia faz 20 anos e às 00h de hoje finalizou a sua emissão. Desde as 7h da manhã de sexta-feira, 17 de Abril até ao final do dia 19 de Abril, houve novamente energia em Lisboa.

energia_11

Gostei. Gostei muito. Vibrei. Ouvi músicas que não ouvia há muitos anos e senti que a rádio que temos não trás a música que agora tem menos de 41 anos gostava de ouvir na altura. Star Fm, M80, nostalgia… Nenhuma delas identifica com uma hora sequer de programação os jovens dos anos 90.

É extraordinário como é que uma frequência produziu nomes tão grandes na rádio nacional e na TV. Em 91 os locutores da Energia, era pessoal com 25 anos, jovens que tinham a diferença de trabalhar na rádio para jovens como ele. 20 anos depois estão espalhados por diversos canais de rádio e televisão. Foi uma fornada brilhante…

Bem de volta à emissão… Desta vez foi no 105,4 de Cascais, frequência emprestada para a realização da festa. Teve brancas, mas como ouvi nalgumas entrevistas, há pessoal que não fazia rádio há 15 anos. Na altura havia cartuxos e cd’s a meter. Agora está tudo condensado num ecrã de computador. :-) Mas isso fez parte da festa também. Gostei de dois dias de música dos 90 que trouxe memórias bestiais.

Se hoje a rádio energia poderia existir? Podia. Se era a mesma coisa? Não. Tal como para esta Rádio Energia 2.0 apareceu o Facebook, o Twitter, a emissão online, as ligações directas via telemóvel, a Rádio Energia com os anos adaptar-se-ia aos tempos modernos. Para quem hoje está perto dos 40, a rádio energia já serviria. A música seria diferente, a postura também. A emissão de domingo já foi diferente…

Foram 3 dias cheios de energia. Gostei imenso.

14.4.11

Carne de Alguidar com Migas de Brócolos

Carne de Alguidar com Migas de Brócolos

750 gr carne de porco aos cubos
4 dentes alho
2 c. sopa azeite
1 c. sopa margarina
2 dl vinho branco
2 1/2 c. sopa massa pimentão
1 folha de louro

Num alguidar colocam-se os cubos de carne com os alhos picados, a massa de pimentão, a folha de louro, o vinho branco. Envolve-se bem e fica a marinar por 20 minutos. Coza depois os broculos em água temperada de sal ou ao vapor. Leve uma frigideira ao lume com azeite e aloure a cebola cortada em meias luas e 2 dentes de alho picadinhos. Assim que a cebola começar a ficar translúcida, acrescente a broa previamente esfarelada e deixe envolver bem na mistura de azeite, alho e cebola. Acrescente depois os floretes de brócolos previamente cozidos e mexa bem. Acrescente também um pouco de água da cozedura dos brócolos para as migas ficarem mais consistentes. Rectifique de sal e pimenta e reserve. Enquanto prepara as migas, prepare também a carne. Leve uma frigideira ao lume com um pouco de azeite e a margarina. Quando as gorduras estiverem quentes junta-se a carne escorrida e deixa-se cozinhar até ficar dourada em todos os lados. Depois junta-se a marinada da carne e deixa-se cozinhar, em lume brando, mexendo de vez em quando até que a carne fique macia. Polvilha-se de salsa picada e acompanhe com as migas.

http://paracozinhar.blogspot.com e http://pt.petitchef.com

13.4.11

Rádio Energia

Em Abril de 1991, Lisboa conheceu a NRJ - Rádio Energia. Numa frequência hoje ocupada pela Mega Hits, a Rádio Energia foi a rádio que me acompanhou desde o final do primeiro ano da faculdade, com as as directas para fazer os trabalhos e quase em sintonia acabou quando acabei o curso de Arquitectura em 1996. Foram horas em casa, no primeiro emprego, no 29 para Algés a ouvir nos walkmans a Rádio Energia.

Energia 1991

Não havia mp3, nem internet, nem telemóveis. A música vinha da rádio, era gravada da emissão em cassetes ou então comprava alguns CDs. Foi durante a epóca da Rádio Energia que eu mais comprei CD’s. Aos módicos preços de 3.200$00. Foi assim que encontrei algumas raridades que se ouviam na Energia e nunca mais ouvi em lado nenhum.

A Rádio Energia apareceu numa altura interessante. Foi quase com o rebentar do Grunge, o rock estava em grande uma vez que a era do glam rock estava a finalizar e começavam a aparecer bandas com uma postura mais rock comercial.

Ugly Kid Joe, Billy Brag, The Farm, James, Alice in Chains, Nirvana, Faith No More, Bjork, Aerosmith, The Black Crowes, Shamen, Eddie Money, Pearl Jam, U2, Gus ‘n’ Roses são alguns dos muitos nomes que passaram nos 92,4 de Lisboa. Uns já vinham de trás, outros apareceram e desapareceram no momento e outros ainda que apareceram na altura e que perduram até hoje.

Para mim, a melhor música, é a dos anos 90. Hoje até se pode chamar de Classic Rock, mas é o melhor rock que foi feito nas últimas décadas. Se os anos 70 são do disco, os 80 do pop, os 90 do rock serão. Desde então o rock perdeu-se, sendo neste momento muito mais alternativo, o que não signifique que seja bom. Os 90 trouxeram rock, contestação, uma geração que tinha música que a identificava. Pelo menos eu identifico-me.

Agora 20 anos depois, a Radio Energia vai voltar por três dias apenas. Como festejos do seu vigésimo aniversário. Está aqui http://www.facebook.com/radioenergia2.0 e eu estou animadíssimo e curioso de como vai soar 20 anos. Os mesmos locutores, as mesmas múscias, os mesmos programas, tudo condensado em 3 dias. Vai ser um fim de semana cheio de energia.

7.4.11

Benfica x PSV Eindhoven

Fui à bola.

slb x psv_070411

Desde há umas semanas tenho ido a todos os jogos. A coisa corre bem. Bem, quer dizer, tem altos e baixos. E depois de 18 jogos sem perder ficou a sensação no ar que embora, o campeonato fosse tender para o lado do Porto, a toalha não ia ao chão tão rapidamente. Mas enganei-me...

O Benfica perdeu campeonato em casa contra o Porto, quando poderia ter feito melhor. Hoje o Benfica ganhou ao PSV por 4-1 para redimir do que fez no fim de semana.

Há problemas na equipa. Quando jogadores chave estão legionados ou castigados, a equipa não tem consistência. E o Roberto não ajuda. Aliás, além dos pontos perdidos por questões de má análise de jogadas por parte dos arbitros no inicio da época, umn guarda-redes que não dá a tranquilidade necessária à equipa não pode existir. E isso aconteceu no inicio, aconteceu no Porto e o golo do PSV foi mais uma vez por culpa dele.

Mas com um resultado de 4-1, a eliminatória está quase ganha...

Já agora, excelente resultado do Porto e do Braga. Foi um bela quinta-feira europeia.

4.4.11

A continuação…

Foi há precisamente 9 meses que parei de escrever aqui. Por o Facebook ganhou outra notoriedade. Por manter tanto tempo um blog também custa. Por que nem sempre apetece escrever.

Mas porque os blogues não caíram de moda frente aos Twitters nem aos Facebooks, resolvi voltar aqui...

Entretanto, em 9 meses nada realmente mudou. Apenas a crise é maior... O Porto é campeão... E na Liga Europa, as equipas de Portuguesas estão a dar cartas... Ah, e o FMI...  De resto, o dia-a-dia mantêm-se. Umas vez mais ocupado, outras nem por isso.

Agora, volto porque, não querendo repetir o que fica no Facebook e duas linhas, tenho mais para dizer muitas vezes e que não o faço. Por isso, vamos embora...