Hoje o jogo foi na rua. No Trocadéro. A Mairie de Paris colocou um relvado sintético sobre o lago, um ecrã gigante virado para a Torre Eiffel e bastante segurança. Muita gente, muitas bandeiras portuguesas e alguns holandeses fizeram a festa.
Apesar das bandeiras e cachecóis portugueses, custou-me a descobrir portugueses no meio daquele pessoal todo. Não que o português seja característico de tal modo que seja identificado à distância. Mas muitos já me parecíam filhos de filhos de emigrantes, que já que já os pais nasceram cá e de portugueses já pouco têm. Mas sei que a força que têm as raízes é grande e muitas vezes o apoio vai pela selecção dos pais ou dos avós.
O jogo começou mal. A equipa muito atrás e rapidamente logo deu direito a sofrer um golo holandês. Mas reagiu bem. E lá chegou à vantagem necessária de um golo para puder passar. Claro que hoje tivemos um Ronaldo diferente. Ontem era uma besta, hoje é bestial. Claro que passamos aos quartos e já ninguém fala dos supostos 33 mil euros de diária. Esta é a parte pior do nosso Portugal: Saber dizer mal, por “carneirismo” e esquecer tudo à velocidade de um golo.
Podíamos ter marcado mais. Daria mais confiança à equipa e aos jogadores para o projecto, mas a verdade é que poderíamos ter sofrido também.
Quinta-feira há mais, com a Republica Checa.
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